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quarta-feira, 8 de maio de 2013

TEXTO 186 - 100 anos do ataque Möller na Abertura Italiana Luiz Roberto G. Da Costa Júnior

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.fcx.org.br/teoria2.html


A abertura italiana é um dos sistemas de abertura mais antigos. Há muitos séculos que os teóricos começaram a ocupar-se em sua análise, entre eles, o célebre Greco. Dentro desta rica linha de jogo, sem dúvida uma das variantes mais complexas surge depois de 1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bc4 Bc5 4.c3 Cf6 5.d4 exd4 6.cxd4 Bb4+ 7.Cc3 Cxe4 8.O-O Bxc3 9.d5, proposta pelo analista dinamarquês J. Möller em 1898.
A maioria dos livros, hoje em dia, considera este sistema de ataque insuficiente para obter vantagem. Entretanto, nos anos 80, algumas idéias de um forte enxadrista por correspondência Y. Sorri da Finlândia introduziram nova vida ao ataque branco. O objetivo do presente artigo é mostrar os motivos da ascensão e queda do Ataque Möller.
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bc4
Além da espanhola com 3.Bb5, atualmente joga-se muito 3.d4 entrando na abertura escocesa e no gambito escocês.

3...Bc5
Outra variante é 3...Cf6 entrando na Defesa dos Dois Cavalos.
4.c3
Outra opção é 3.b4 entrando no Gambito Evans.
4...Cf6 5.d4
Também é possível 4.d3 entrando numa partida bem mais posicional e tranqüila (Karpov - Korchnoi, Merano/81, 8ª e 10ª partida).
5...exd4 6.cxd4 Bb4+ 7.Cc3
A outra variante é 7.Bd2 Bxd2+ 8.Cbxd2 d5 9.exd5 Cxd5 10.Db3=.
7...Cxe4
Superior à variante 7...d5 8.exd5 Cxd5 9.O-O Be6 10.Bg5 Be7 11.Bxd5 Bxd5 12.Cxd5 Dxd5 13.Bxe7 Cxe7 14.Te1 f6 15.De2 Dd7 16.Tac1 [16.De4! c6 17.Te2 Rf7 18.Tae1 Cd5 19.Dh4 com iniciativa das brancas, segundo Keres] 16...c6? [16...Rf7!=] 17.d5 cxd5 18.Cd4 Rf7 19.Ce6 Thc8 20.Dg4 g6 21.Cg5+ Re8 22.Txe7+!! Rf8 23.Tf7+ Rg8 24.Tg7+ [se 24...Rh8 25.Txh7+ Rg8 26.Tg7+ Rh8 27.Dh4+ Rxg7 28.Dh7+ Rf8 29.Dh8+ Re7 30.Dg7+ Re8 31.Dg8+ Re7 32.Df7+ Rd8 33.Df8+ De8 34.Cf7+ Rd7 35.Dd6 mate] 1-0 Steinitz - Bardeleben, Hastings 1895.
8.O-O Bxc3
A antiga linha de Greco pode ser considerada inferior: 8...Cxc3 9.bxc3 d5 [9...Bxc3 10.Ba3!] 10.cxb4 dxc4 11.Te1+ Ce7 12.De2 Be6 13.Bg5 Dd7!? [13...Dd5 14.Bxe7 Rxe7 15.Dc2 f6 16.Cg5! fxg5 17.Te5 Dxd4 18.Tae1 Tae8 19.De2!?] 14.Bxe7 Rxe7 15.Dxc4.
9.d5
Este lance caracteriza o ataque Möller. Na 3ª partida do match Steinitz - Lasker, Moscou 1896, as brancas jogaram 9.bxc3?! e depois de 9...d5 10.Ba3 dxc4 11.Te1 Be6! 12.Txe4 Dd5 13.De2 O-O-O 14.Ce5 The8 15.Cxc6 Dxc6 as brancas ficaram inferiores e perderam no lance 39. O lance 9.d5 foi uma sugestão de melhora para as brancas dada por J. Möller que publicou suas análises em 1898.
9...Bf6 10.Te1 Ce7 11.Txe4 d6
Não é bom 11...O-O por 12.d6! travando o desenvolvimento da ala da dama das pretas e se agora 12...cxd6 13.Bg5 Cg6 14.Dd5! com vantagem.
12.Bg5 Bxg5 13.Cxg5 h6!
A variante 13...O-O conduz a complicadas posições de empate após 14.Cxh7 Rxh7 15.Dh5+ Rg8 16.Th4 f5! E agora: a) 17.Dh7+ Rf7 18.Th6 Tg8 [18...Te8 19.Be2!] 19.Te1 Df8 [19...Bd7? 20.Tee6!] 20.Bb5 Th8 [20...c6 21.Be2! Re8 22.Txd6] 21.Dxh8 gxh6 22.Dh7+ Rf6 23.Txe7 Dxe7 24.Dxh6+ Re5 25.De3+ Rf6 26.Dh6+ Rf7 27.Dh7+ empate por perpétuo; b) 17.Th3 f4! 18.Dh7+ Rf7 19.Tf3! Cf5! 20.Txf4 Dg5 21.g3 Dg6! [21...Bd7 22.Bb5! Th8 (Roger - Gildardo Garcia, Filadélfia 1986) 23.Bxd7 Txh7 24.Txf5+ Dxf5 25.Bxf5 com final de difícil avaliação, mas provavelmente igualado] 22. Dxg6+ Rxg6 23.Bd3! Rh6 24.g4 Rg5! 25.Txf5! Bxf5 26.Bxf5 com compensação.
14.De2
Se 14.Bb5+ Bd7 15.De2 Bxb5! 16.Dxb5+ Dd7 17.De2 [17.Dxd7? Rxd7 18.Cxf7 Thf8-+; 17.Dxb7 O-O 18.Tae1 Cg6 19.Cf3 Tfb8 com clara vantagem das pretas] 17...Rf8 18.Cxf7 Rxf7 19.Te1 Cg8 20.Te6 Rf8 21.f4 Cf6 22.Te7 Te8 com clara vantagem das pretas, Barczay - Portisch, Budapeste 1969.
14...hxg5 15.Te1
É interessante 15.Bb5+!? e agora: a) 15...Bd7 16.Te1 Bxb5 17.Txe7+ Rf8 18.Dxb5 Dxe7 19.Txe7 Rxe7 20.Dxb7 Thc8 com final complicado, Girod - Murtala, corr. 1983/84; b) 15...Rf8!? 16.Te1 Be6 17.dxe6 f6 18.Bd7 [18.Te3!? Bottlik] 18...c6 19.Dd3 d5 20.Tg4 Dc7 21.Tg3 Da5 22.Tf1 Rg8 23.a3 Tf8 24.f4 Dc5+ 25.Rh1 gxf4 26.Txf4 Dc1+ 27.Tf1 Dxb2 com vantagem das pretas, Van de Oudeweetering - Borm, Amsterdã 1985.
15...Be6 16.dxe6 f6
Posição que os livros teóricos indicam como vantagem clara das pretas (ECO, 2ª edição, 1981) e citam a partida Felkel - Zobisch, Áustria 1978. A variante proposta pelo GM postal finlandês Sorri faz com que as pretas joguem com cuidado.
17.Te3!?
  1. 17...Cg6 18.Dc2 Ce7 [18...Ce5 19.Txe5!] 19.Th3! Txh3 20.gxh3 f5 21.Bd3 com vantagem das brancas;
  1. 17...O-O 18.Dh5 g6 [18...De8 19.Df7+!] 19.Dh6 g4 20.Th3! gxh3 21.Te3 Cf5 22.Dxg6+ ganhando;
  1. 17...d5 18.Th3! e agora:
C1) 18...Txh3 19.gxh3 g6 [19...Cg8 20.Dh5+ Re7 21.Df7+ Rd6 22.e7 Cxe7 23.De6+ Rc5 24.Bf1 Cc6 25.Tc1+ Rb6 26.De3+ d4 27.Db3+ Ra5 28.Db5 mate; 19...Rf8 20.Dh5 g6 21.Dh8+ Cg8 22.e7+ +-] 20.Df3 f5 [20...Dd6!? 21.Dxf6 O-O-O!?] 21.Dc3 d4 22.Db3 b6 23.Db5+ Rf8 24.De5 Cg8 25.Td1 c5? 26.e7+! Dxe7 27.Dd5 e as brancas ganharam, Szecsi - Tasnadi, corr. 1985/86;
C2) 18...Tf8 19.Bd3 Dd6 20.Dh5+ Rd8 21.Df7! Te8 [21...Txf7 22.Th8+ Cg8 23.exf7 Rd7 24.Bf5+ Rc6 25.Te6] 22.Dxe8 Rxe8 23.Th8+ Cg8 24.Txg8+ Re7 25.Txa8 Db4 26.Rf1 Dxb2 27.Bg6 1-0 Szecsi - Heinrich, corr. 1986;
C3) 18...Cg6 19.e7! Dd6 20.Txh8+ Cxh8 21.Dh5+ Cf7 22.Bd3 f5 23.Bxf5 Dh6 24.Bd7+! Rxd7 25.Dxf7 Te8 26.Dxd5+ Rc8 [26...Dd6 27.Df5+ Rc6 28.Te6] 27.Df5+ Rb8 28.Dd7 Dh8 29.Td1 e as brancas ganham;
  1. 17...Rf8!? 18.Th3 Txh3 19.gxh3 g6 [19...De8 20.De4 com ligeira vantagem branca] 20.h4!? [20.Df3 Rg7 21.Dxb7 Dc8! 22.De4 Tb8 23.b3 Db7 e as pretas possuem pequena vantagem jogando 24...Th8 e 25...Th4] 20...gxh4! [melhor que 20...d5 21.Df3!? (21.hxg5 dxc4 22.gxf6 Dd5 23.fxe7+ Rxe7 com partida complicada) 21...dxc4 22.Dxf6+ Rg8 23.Df7+ Rh8 24.Df6+ e empate] 21.De4 Rg7 [merece consideração 21...c6!? e 21...b6!?] 22.Dxb7 Dc8! 23.De4 Tb8 24.b3 [24.Dxh4!? Tb4 25.Dd4 Db7! E não 25...d5? 26.Dc5 Cc6 27.Dxc6 Txc4 28.Dd7+ +-] 24...Db7 25.Dxh4 Dh8 com ligeira vantagem das pretas, ainda que devido ao apuro de tempo, se declaro empatado após 26.Dg3, Le Blancq - Williams, Gales 1988;
  2. 17...c6! [Esta jogada põe em dúvida a variante das brancas] 18.Th3 Txh3 19.gxh3 g6! [se 19...Da5? 20.Dh5+ Rd8 21.Td1 Dc5 22.Dc8+ Rc7 23.Dxg7 d5 24.Dxf6 dxc4 25.Td7+ +] e agora:
E1) 20.b4 Db6 [20...Rf8!? 21.b5 Rg7] 21.Db2 [21.b5!? Rf8 22.bxc6 bxc6 23.h4 gxh4 24.Bd3 (24.Dd2 Dc5!) 24...Tb8! 25.Tb1 Dc7 com clara vantagem das pretas] 21...O-O-O 22.b5 [22.Dxf6 Dxb4] 22...Tf8! [22...d5?! 23.Dxf6 dxc4 24.Dxe7 cxb5 25.Df7 Dc6 26.Dxg6 c3 27.Dxf5 Rb8 28.e7+-; 22...cxb5 23.Bxb5 Tf8 24.Bd7+ Rd8 25.Dxb6 axb6 26.Tb1 Rc7 27.Tc1+ Rb8 28.Tb1=] 23.a4 Da5 [23...d5! 24.Dd2 (24.Bd3 c5 25.Da3 Rb8 26.Tc1 Tc8-+) 24...Td8 25.a5 (25.Dc3 dxc4 26.Dxf6 Cd5) 25...dxc4 26.axb6 Txd2 27.bxa7 Ta2 28.b6 Rd8 29.Tc1 Cd5-+] 24.Tc1 Dxa4? [24...c5 25.Bf1 Rb8] 25.bxc6 b6 [25...Cxc6 26.Bb5 De4 27.Bxc6 bxc6 28.Tb1+-] 26.Bb5 De4 27.c7 Rb7 [27...Dxe6 28.Ba6+ Rd7 29.Db5+ +-] 28.Da3 a5 29.Dxd6 1-0 Szecsi - Szarka 1987;
E2) 20.Td1!? [20.Bd3!?] 20...Cf5 [20...d5 21.h4 Dc7 22.hxg5 dxc4 23.gxf6 Cd5 24.De4 Dh7 com jogo incerto] 21.Bd3 Ch4 22.Bxg6+ Re7 23.Dd3 Cxg6 [23...d5 24.Bf5 com jogo incerto] 24.Dxg6 Dg8 com jogo incerto.
Entretanto, a grande surpresa surgiu numa partida disputada na Argentina:
Sepúlveda - Servat
Mar del Plata 1989
(Diagrama)
16...f5!!
Uma novidade teórica muito importante no lugar da jogada normal 16...f6.
17.Te3 g4!
Evita 18.Th3.
18.h3 d5 19.Bb3 c6!
Devolve o peão para jogar um final superior.
20.hxg4 Dd6 21.Th3 Txh3 22.gxh3 fxg4 23.Dxg4 O-O-O
A debilidade em e6 e a inatividade do bispo serão as causas da derrota.

24.Rh1 Tf8 25.Dd4 Df4 26.Dxf4 Txf4 27.Tg1 g6 28.Rg2 Rc7 29.Bd1 Te4 30.Bg4 Rd6 31.Rf3 Re5 32.h4 Cf5 33.h5 Cd4+ 34.Rg3 gxh5 35.Bxh5 Cxe6 36.f3 Te2 37.Tb1 Cf4 38.Bg4 d4 0-1

TEXTO 185 - COMO GANHAR DINHEIRO NO XADREZ.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.tabuleirosocial.org/t1259-artigo-como-ganhar-dinheiro-no-xadrez



davidycaroh


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MensagemAssunto: Artigo: Como ganhar dinheiro no Xadrez.   Dom 08 Abr 2012, 07:13

Artigo: Como ganhar dinheiro no Xadrez.

por: David Ycaroh da Silva.


Passados alguns dias pesquisando na internet pensei nestas simples perguntas:


"É possível você ganhar dinheiro simplesmente jogando Xadrez?"

"Mas só precisa ganhar alguma coisa se você se tornar jogador profissional?"

"Existem formas viáveis de se conseguir pelo menos alguma renda com o Xadrez?"


Bom certamente eu sei que existe e que são poucas opções para se trabalhar com algo do tipo, de várias "andanças" pela rede nunca cheguei a me deparar com uma "receita de bolo" pronta sobre isso, tive que fazer algumas pesquisas e me informar um pouco sobre o assunto.


Então vamos! (Tomara Deus que ajude muita gente!!!)


Um jogador de Xadrez top do mundo deve receber aproximadamente uns 3 milhões de dólares por ano, que dependendo do continente em que vive deve ganhar até um pouco mais, enquanto que no Brasil o melhor deve ganhar por media de 5 mil reais (Estranho né?).


Então um dos fatores para conseguir são as premiações fornecidas pelos torneios que um jogador participa (Desde que ele vença é claro!),enquanto que em outros países as premiações são extremamente superiores a 2 milhões de dólares.

Outra forma que conta muito é o destaque do jogador em participações de torneios ele pode chegar a ser contratado para representar uma determinada equipe de xadrez e receber um certo valor por representação ou até conseguir um patrocinador.

Fora a participações em torneios o que você acha de dar aulas de xadrez?

Hoje esse é um fator que muitos indicam logo de cara! Seja nas escolas, clubes de xadrez ou em aulas particulares mesmo. A maior chance então é além de aprender é jogar cada vez melhor com o simples propósito de aprimorar sua capacidade de ensinar, interagir, discutir e debater o xadrez com os alunos. Uma dica para melhorar ainda mais o ensinamento procure também dicas e informações em livros, jogadores e professores mais experientes.

Já pensou em ter uma Academia ou clube de xadrez?

Seria uma forma muito boa de conseguir alguma renda com esse tipo de trabalho. Mas para começar você precisa ter um certo investimento para conseguir: um local fixo, peças e tabuleiros, mesas e cadeiras, relógios e assim por diante. Uma ideia seria a cobrança de uma mensalidade para cada membro do seu clube poder ter direito aos benefícios, com isso você também pode ganhar ainda mais com a promoção de eventos como torneios, simultâneas e palestras dentro do seu clube ou até mesmo fazer vendas ou aluguéis de materiais para outras pessoas e também podendo ser árbitro de jogos.

Que tal seguir a vida de escritor?

Vou ser sincero não sou escritor e não sei como faz algo deste tipo, esse assunto não me aprofundei de como faz para escrever um livro isso você terá que buscar por conta própria.

Na minha opinião é uma forma que exige muito esforço por parte das pessoas que decide seguir essa meta, escrever um livro não é fácil, principalmente sobre xadrez. Normalmente é mais encontrado livros sobre a história dos grandes mestres de xadrez, ensinamentos sobre o jogo, partidas históricas, dicas e muito mais.

Você pode até escrever algum livro, mas não será muito diferente dos temas abordados acima, mas não deixa de ser uma boa forma de ganhar dinheiro escrevendo um livro e fechando com uma editora para começar as vendas (pelo menos é assim que eu acho!) ou também na venda de e-books ou artigos pela internet mesmo, você pode criar e conseguir algum dinheiro pela suas publicações.

Que tal fazer jogatina ou apostas?

Por incrível que pareça me aconselharam como uma forma de se ganhar dinheiro.

(NÃO RECOMENDO ISSO A NINGUÉM! A não ser que você queira ser preso.)


Que tal criar um curso com vídeo aulas?

Já vi muitos cursos criados mais algumas pessoas disponibilizam a 1ª vídeo-aula grátis na internet para fazer a divulgação das aulas restantes e para quem se interessar fazer o pedido, mas eu acredito que também seja uma forma bacana de se trabalhar, você pode montar seu DVD com os ensinamentos de xadrez e perfeitamente vender pela internet, você determina o preço que quer e pode ainda oferecer bônus na compra.

Por exemplo: "Na compra do DVD você ganhará 200 livros de xadrez para se aperfeiçoar"....

Como minha mãe sempre me disse o trabalho vem com muita dedicação, esforço e honestidade nada na vida é fácil mas não há limite para superá-la, então espero que essas dicas sirvam de alguma forma. Espero também que tenham gostado esse artigo foi feito com intuito de ajudar os outros que buscam pelo menos um "norte".

Quem tiver outra ideia de como ganhar dinheiro com o xadrez ou queira fazer críticas, por favor, mandar um email para:ycarohsilva@hotmail.com

Obrigado!!!


Última edição por davidycaroh em Seg 09 Abr 2012, 03:32, editado 2 vez(es).


davidycaroh


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MensagemAssunto: Re: Artigo: Como ganhar dinheiro no Xadrez.   Seg 09 Abr 2012, 21:52

Verdade e também existe torneios de xadrez com inscrições Gratuitas e que oferecem premiações muito boas, eu já vi torneios assim com premiação até o 10° colocado o 1° ganhava 2 mil reais mais troféu e medalha e o 10° acho que uns 200 reais, então não deixa de ser uma opção participar de torneios!!!

Desde que você tenha tempo pra isso.



davidycaroh


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MensagemAssunto: Re: Artigo: Como ganhar dinheiro no Xadrez.   Sex 13 Abr 2012, 07:42

Verdade faltou, porque não tenho um amplo conhecimento nestes assuntos, mas acho que seria:

Me corrija se eu estiver errado em algum:

Bolsa-Atleta: Seria um programa que garante renda mensal a atletas que se destacam em modalidades esportivas ou que possuem projetos em benefícios ao esporte. A Caixa econômica é uma das entidades que realizam esse tipo de projeto, agora tem que está no programa para ser beneficiado com isso.

Fundação dos Esportes: Não tenho certeza mas acho que está relacionado com as prefeituras ou algo do tipo, se você preferir tentar pedir apoio a ela por ser que consiga ou não...depende muito dos interesses dela e não do seu o que é um fato. Eu já tentei e não deu certo, pelo menos aqui é difícil mas em outras cidades ou Estados possa ser que seja mais fácil. Mas não custa nada tentar!

Serviço Público: Vou ficar te devendo, mas uma delas seria atuar na educação, como professor, se for isso eu já tinha abordado, mas se você disser outras funções a respeito do serviço público ficarei grato.

Outra ideia que veio na cabeça foi a criação de um servidor online de xadrez, seria uma forma de ganhar dinheiro com o xadrez, mas para isso também precisa ter conhecimentos em informática.

Espero que eu tenha respondido algo!

Valeu!

Assunto: Re: Artigo: Como ganhar dinheiro no Xadrez.   Sex 13 Abr 2012, 12:51

Não é diretamente uma forma de ganhar dinheiro, mas muitas universidades e escolas particulares oferecem bolsas de estudo, parcial ou integral, para atletas. Então, um bom jogador de xadrez pode conseguir uma vaga em uma faculdade, e hoje fazer uma faculdade já é um belo passo para conseguir um emprego e ganhar dinheiro.


davidycaroh


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Assunto: Re: Artigo: Como ganhar dinheiro no Xadrez.   Qua 01 Ago 2012, 12:59

Encontrei um artigo sobre Xadrez e dinheiro em uma revista,parece bem interessante,confiram no link abaixo!

http://issuu.com/visualdesigngraphics/docs/wkr_mayjune11

Mas já adianto que para realmente ganhar muito dinheiro com xadrez deve estar nos Tops 50 rated players in the world.
MensagemAssunto: Re: Artigo: Como ganhar dinheiro no Xadrez.   Sex 13 Abr 2012, 13:38

Verdade.

E sem dúvida disso, faculdade é muito importante para se conseguir um trabalho hoje em dia, mas eu só abordei formas que envolvessem trabalhos ou renda extra com o xadrez independente de faculdades ou instituições.






TEXTO 184 - CRPI usa jogo de xadrez como instrumento pedagógico, de reabilitação e inclusão social.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://clxba2.blogspot.com.br/2009/05/crpi-usa-jogo-de-xadrez-como.html



CRPI usa jogo de xadrez como instrumento pedagógico, de reabilitação e inclusão social


A matéria a seguir foi publicada no jornal A Folha, de São Carlos (SP), no dia 25 de abril de 2009. Apresentamo-na no blogue com grande satisfação porque ela aborda uma iniciativa ainda muito pouco divulgada que pode render benefícios incalculáveis para os envolvidos. 
Destacamos ainda que a matéria nos foi disponibilizada por Leandro Pardine, a quem agradecemos imensamente.


Reginaldo Pacheco

Um jogo de origem milenar é o mais novo instrumento utilizado pelo CRPI (Centro de Recuperação da Paralisia Infantil e Cerebral de Guarujá, litoral de São Paulo) como método pedagógico, de reabilitação e inclusão social. ‘Um Xeque-Mate na Deficiência’ é o nome do projeto que a entidade vem colocando em prática desde o início do ano, tendo como base o ensino e a prática do xadrez. Em todo o Brasil, apenas três instituições que atendem crianças e adolescentes com deficiência usam o jogo como parte do atendimento. E o CRPI é uma delas.
Custeado com recursos do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, inicialmente o xadrez seria uma atividade extracurricular na Escola Steffi Leonor Asch, mantida pelo CRPI. Entretanto, os primeiros resultados foram tão significativos que o jogo foi incluído no currículo e sua prática integra as aulas da escola. Hoje, cerca de 75% dos estudantes já realizam seus primeiros movimentos no tabuleiro, surpreendendo a cada dia os responsáveis pela iniciativa.
Professor e ex-enxadrista profissional, José Roberto Soares de Souza é quem capacita os demais profissionais envolvidos no projeto e também ensina o jogo aos alunos. “Tem sido maravilhoso estar ao lado destas crianças na descoberta do que o xadrez pode proporcionar à vida delas e das famílias. É um desafio novo a cada dia, porque temos que buscar meios de adaptar a prática do esporte às características e necessidades deles. Mais do que ensinado, tenho aprendido muito desde que começamos”, explica. O primeiro passo do projeto ‘Um Xeque-Mate na Deficiência’ foi a qualificação dos monitores da escola para que eles atuassem como multiplicadores do xadrez entre os educandos. Os professores também foram iniciados no jogo. E hoje a atividade virou ‘febre’ entre quase todos os que trabalham na instituição. “Mesmo quem atua em departamentos que não estão envolvidos diretamente com o projeto querem aprender. Já estamos até pensando em um campeonato interno”, afirma Souza, sem esconder a satisfação.
Mas o que lhe traz ainda mais alegria é ver o contágio entre os estudantes. “Enxergo neles uma grande capacidade. No próximo semestre, vamos incluir alguns alunos num campeonato estudantil”, projeta o professor enxadrista. E a aposta de Souza é de quem atua nesse esporte há mais de 20 anos, parte significativa dedicada ao ensino. Em seu currículo, a descoberta de jovens talentos que já alcançaram títulos paulistas e nacionais, além de orientar equipes escolares que conquistaram dois títulos pan-americanos.
Entre os alunos do CRPI, Souza destaca o desempenho de Adailton Rodrigues dos Santos. Com sequelas de Paralisia Cerebral, que lhe limitou os movimentos dos braços, o menino usa os dedos dos pés para deslocar as peças pelo tabuleiro. E o principal: a criança aprende com muita rapidez as técnicas do jogo. “É uma lição de vida”, sentencia o professor, que também acredita muito no potencial dos meninos e meninas com deficiência auditiva. “A concentração deles, que já é grande, ficará ainda mais apurada. Isto é importante para a prática do xadrez, mas muito mais para a vida deles nos estudos e futuramente no trabalho”.
A Paralisia Cerebral também traz dificuldades para a fala de Adailton, o que não o impede de estampar no rosto a alegria pela prática do esporte. O sorriso fácil do adolescente de 16 anos confirma o que ele busca expressar com algumas palavras. “Gosto muito de jogar. Já dei xeque-mate no professor”, afirma o são-paulino, que é fã do goleiro Rogério Ceni e também gosta muito de música e dança. Na escola, diz que sua disciplina preferida é a Matemática, gosto que vem aumentando junto com a paixão pelo xadrez.
Outro que afirma estar ficando craque no jogo é Jean Lucas, 13 anos. Perguntado sobre qual peça gosta mais, é taxativo: “O cavalo por causa do movimento em ‘l’. Estou gostando muito de aprender xadrez”, afirma, logo após vencer sua colega de classe Adriele Monte Oliveira, de 11 anos. “Agora, ele ganhou, mas eu já ganhei dele também”, justifica a menina, que é fã da torre, porque ela se movimenta para todo lado. A felicidade das crianças e adolescentes confirma dois benefícios da prática do xadrez: melhora da autoestima e da sociabilidade.
Estas conquistas também estão estampadas nos rostos de Alexander Rezende de Paula, 16 anos, e Maiara Gerônimo, 15 anos. “Sempre tive vontade de aprender xadrez, porque desenvolve a mente”, afirma Alexander, enquanto Maiara destaca a preferência pelo jogo no tabuleiro para quatro pessoas. “É muito bom estar com os amigos”, explica a menina, que diz gostar bastante de Matemática e Língua Portuguesa. “Termino a lição primeiro que eles”, provoca.
Apesar de estar no início, as professoras afirmam já sentir reflexos positivos da prática do xadrez na sala de aula. “O jogo está ajudando-os na organização do raciocínio”, afirma Maria Cristina Berretta dos Santos. Já Maria de Fátima Calaça Pita Pombo destaca o aumento do poder de concentração. “O déficit de atenção é algo que já começa a ser reduzido com a concentração exigida pelo esporte”. O despertar para o trabalho em equipe é mais um benefício. “Apesar de jogar individualmente, as peças formam um conjunto que se ajuda e este senso coletivo eles levam para a vida”, acrescenta Ana Lúcia de Andrade.

Além do tabuleiro

É muito além do tabuleiro que vão os benefícios do jogo, que ajuda no desenvolvimento de mais de 40 habilidades de um ser humano. O deslocamento de suas 32 peças pelas 64 casas permite combinações quase infinitas, fazendo com que a prática do xadrez seja apelidada de ‘ginástica do cérebro’. Estudos científicos confirmam que todas as partes do cérebro humano são ativadas durante uma partida. Melhora da concentração, da leitura, dos cálculos de lógica e da visão espacial são apenas alguns dos benefícios.
Além disso, o xadrez também contribui para o desenvolvimento do senso de organização e planejamento estratégico, favorecendo o trabalho em equipe e melhorando a autoestima. Não à toa, o esporte já vem sendo usado no processo de reabilitação de adolescentes autores de atos infracionais, no tratamento de crianças e jovens com câncer e de pessoas com perda de memória. Outras modalidades esportivas também recorrem ao jogo como forma de melhorar o desempenho em competições.
No CRPI, alunos com severos comprometimentos físicos e cognitivos também estão inclusos no projeto ‘Um Xeque-Mate na Deficiência’. Nesses casos, inicialmente, as peças estão sendo usadas para que eles identifiquem cores e formas. E o resultado tem sido além das expectativas. Gradativamente, de acordo com as potencialidades de cada educando, novos passos serão dados. “O que parece pouco na verdade representa muito no processo de desenvolvimento destas crianças”, afirma Souza.

Família

Na instituição, o xadrez também servirá de instrumento de integração entre alunos, escola e famílias. “Vamos contagiar pais, mães, irmãos. Queremos que o hábito de praticar o esporte não fique só na escola, mas chegue às famílias e à comunidade onde nossos educandos moram. O xadrez, aliado à Educação, é um potente instrumento de transformação social. É isto que buscamos: contribuir para melhorar a qualidade de vida e a conscientização destas pessoas como cidadãs proativas”, arremata a assistente social do CRPI, Liliane Spicacci.
Para isto, a instituição já busca novas parcerias, que viabilizem a compra de mais tabuleiros e jogos de peças. O material disponível hoje é suficiente para a prática do esporte dentro da entidade. A meta é conseguir novos conjuntos para que os estudantes possam levá-los para casa. Assim, terão condições de dedicar mais horas ao estudo do xadrez, bem como levar seus conhecimentos para suas famílias e amigos. Um grande ciclo virtuoso a partir deste jogo milenar, sempre usado como metáfora em estratégias de combate, mas que tem o poder de preparar o corpo, desenvolver a mente e elevar o espírito.

TEXTO 183 - PARTIDA DO SÉCULO.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partida_do_S%C3%A9culo


Partida do Século

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Série
Enxadrismo
Wikiprojeto Enxadrismo

A Partida do Século (ou Jogo do Século) é um termo que os fãs do enxadrismo usam para denominar uma famosa partida disputada entre Donald Byrne e o jovem Robert James Fischer (na época com apenas 13 anos), onde Fischer demonstra com brilhantismo como se ataca no xadrez, por meio de um método vigoroso com direito a interessantes sacrifícios e a sequências de jogadas semelhantes ao pêndulo (quando uma série de cheques descobertos e diretos feitos por duas peças, em geral uma sendo um bispo, mutila uma boa parte do exército adversário).

[editar]A partida

Evento "Rosenwald Memorial"
Data "17.10.1956"
Round "8"
Resultado "0-1"
Brancas "D. Byrne"
Pretas "R. Fischer"
Abertura: Abertura Inglesa: Defesa Anglo-Indiana. Formação Índia do Rei, ECO "D97"
1. Cf3 Cf6
  • Comentários de Robert Wade (traduzidos do inglês).
2. c4 g6 3. Cc3 Bg7 4. d4 O-O 5. Bf4 d5 6. Db3 dxc4
7. Dxc4 c6 8. e4 Cbd7 9. Td1 Cb6 10. Dc5 Bg4
11. Bg5
  • 11. Be2 seguido de 12. O-O seria mais prudente por parte das brancas.
11. .. Ca4
12. Da3
  • Com 12. Cxa4 Cxe4 as brancas enfrentariam sérios problemas.
12. ... Nxc3
  • À primeira vista, muitos podem pensar que este movimento só ajuda as brancas a criarem um centro de peões mais forte; porém, o plano de Fischer é bem o oposto. Ao eliminar o cavalo na c3, se torna possível fazer um sacrífio de troca via Cxe4 e esmagar o centro de peões brancos enquanto o rei continua preso no centro.
13. bxc3 Cxe4
  • A continuação natural do plano das pretas.
14. Bxe7 Db6 15. Bc4 Cxc3 16. Bc5 Tfe8+
17. Rf1 Be6!!
  • Se este foi o jogo do século, então Be6 foi o lance do século. Fischer troca sua rainha pela chance de atacar com suas peças menores. Negar a oferta de dama não é tão simples: 18. Bxe6 leva a um Mate de Philidor (mate sufocado) com 18. Db5+ 19. Rg1 Ce2+ 20. Rf1 Cg3+ 21. Rg1 Df1+ 22. Txf1 Ce2#. Outras formas de negar a captura da dama também deixam as brancas em perigo, como, por exemplo: 18. Dxc3 Dxc5.
18. Bxb6 Bxc4+ 19. Rg1 Ce2+
20. Rf1 Cxd4+
  • Este golpe tático, onde o rei toma vários cheques descobertos em seguida, é por vezes chamado de pêndulo, ou, ainda, moinho de vento.
21.Rg1 Ce2+ 22.Rf1 Cc3+ 23.Rg1 axb6 24.Db4 Ta4 25.Dxb6 Cxd1
26. h3 Txa2 27.Rh2 Cxf2 28.Te1 Txe1 29.Dd8+ Bf8 30.Cxe1 Bd5 31.Cf3 Ce4
32.Db8 b5
  • Todas as peças (inclusive peões) das pretas estão defendidas; a rainha branca não tem nada a fazer.
33.h4 h5 34.Ce5 Rg7 35.Rg1 Bc5+
36.Rf1 Cg3+
  • Agora Byrne já está preso na teia mortal de Fischer. O resto é apenas a continuação lógica do jogo.
37.Re1 Bb4+ 38.Rd1 Bb3+ 39.Rc1 Ce2+ 40.Rb1 Cc3+ 41.Rc1 Tc2# 0-1

[editar]Ligações externas

TEXTO 182 - APLICAÇÃO DO XADREZ NAS DECISÕES DO DIA - A - DIA.


PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
Aplicação do xadrez nas decisões do dia-a-dia
O que se pode aproveitar, nas tomada de decisão cotidianas, nos conflitos diários, nas relações pessoais, dos elementos lúdicos e lógicos presentes no jogo de xadrez

Há muitos anos, quando ainda era criança, eu fui apresentado ao jogo de xadrez. Sem qualquer medo de errar, hoje afirmo que foi a melhor ferramenta para a minha vida pessoal desde então. A principal razão é bem simples: no xadrez, aprendemos a buscar a vitória e atingir nosso objetivo com determinação e necessariamente dentro de regras rígidas e pré-estabelecidas. Pode parecer pouco, mas esse princípio se mostra ausente e produz prejuízos em vários aspectos do nosso mundo.
 Vamos começar pelo trânsito? Há realmente muitos carros nas ruas; há um atraso em infraestrutura nas principais metrópoles; há "n" problemas contribuindo para a lentidão entre a porta de nossas garagens e nosso trabalho. Mas, sem dúvida, a completa desatenção com as "regras" ainda é a principal fonte de congestionamentos. As Leis de trânsito são absolutamente ignoradas por motoristas que se acham mais importantes, mais espertos ou acreditam ter mais urgência do que os demais. Aqui o principio do xadrez nos levaria a dirigir  absolutamente dentro das normas do Código Nacional de Trânsito (são as regras, afinal), mas, talvez, buscando rotas menos óbvias; avaliando horários alternativos combinados á atividades realocadas para melhorar a eficiência (combinações).  Por exemplo: mudando sua academia de ginástica para uma mais próxima do trabalho (e não de casa); com isso, sair duas horas mais cedo poderá representar menos tráfego sem acarretar ociosidade ou longa espera no destino. Mas, infelizmente, "aproveitar" as pistas seletivas, acostamentos e calçadas ainda é a pseudo-solução encontrada por muitos!
 Nas nossas relações interpessoais não é diferente. Não caberia aqui citar todos os inúmeros conflitos de interesses pelos quais passamos; frequentemente vejo, como no trânsito, pessoas tentando se impor  pela força; tentando "dobrar as regras"; ouvimos dizer que há pouco tempo, num pais muito distante, tentava-se até ignorar os termos de contratos já em vigor... mas não se sabe bem onde foi isso!   Aqui, novamente o aprendizado de esportes como o xadrez é muito útil. Nada mais comum durante uma partida do que planejar uma jogada, colocá-la em andamento e ser surpreendido por uma manobra do adversário que põe tudo a perder! Aqui, não houve irregularidades. A jogada do colega é lícita e está dentro das regras; só nos cabe parar, pensar e buscar outra solução. Reavaliar a posição e, com base na lógica, no conhecimento  e na própria experiência fazer o próximo lance. Alterações emocionais, gritos ou brados de "Não é justo!" não vão nos dar a vitória ou recuperar nossa estratégia vencida.
Hoje, eu vejo neste pequeno aprendizado de buscar o máximo,  o melhor, sempre  andando dentro das regras (e muitas vezes atingindo!) como um "ovo de colombo". É algo tão simples que nos é difícil acreditar que possa mesmo ser  tão poderoso.
 Fica minha sugestão: Experimente, tente! Se concordar, compartilhe; caso contrario, questione, critique e debata! Afinal, adversidades são sempre bem-vindas!

ARTIGO 181 - PARÂMETROS CURRICULARES ENXADRÍSTICOS CURRICULARES.


Parâmetros Curriculares
Enxadrísticos Pedagógicos
(PCEP's)
Parâmetros Curriculares Enxadrísticos Pedagógicos
1. Conceito
Os Parâmetros Curriculares Enxadrísticos Pedagógicos (PCEP’s) foram elaborados pela equipe pedagógica da Academia de Xadrez Pedagógico do Brasil tendo por objetivo estabelecer uma referência curricular enxadrística pedagógica e apoiar a revisão e/ou a elaboração da proposta curricular do jogo de Xadrez Pedagógico nos Estados ou das instituições integrantes da Programação Neuro Xadrez - PNX e do Sistema de Avaliação Xadrez Pedagógico - SAXP da AXP BRASIL.
Os Parâmetros Curriculares Enxadrísticos Pedagógicos foram elaborados levando-se em conta as diversidades culturais e educacionais de nosso país. Os fundamentos teóricos e práticos dos PCEP’s auxiliam o trabalho desenvolvido nas escolas brasileiras tendo em vista o processo de construção do conhecimento por parte do aluno e o papel do professor como mediador entre o aluno e os seus pares sempre tendo uma correlação das disciplinas acadêmicas com o jogo-arte-ciência.
Parâmetro significa referência. Os Parâmetros Curriculares são exatamente isso: referências para subsidiar a revisão ou a elaboração dos currículos enxadrísticos pedagógicos para os estados e municípios. Levando em conta as modernas teorias de desenvolvimento da aprendizagem e a solicitação da sociedade e do mercado de trabalho em que o aluno deverá se inserir, a Academia de Xadrez Pedagógico do Brasil elaborou duas ferramentas inovadoras que são a Programação Neuro Xadrez e o Sistema de Avaliação Xadrez Pedagógico permitindo assim, um diálogo com projetos já existentes e experiências bem-sucedidas, que possam adaptar-se às características regionais e à realidade de cada instituição educacional, cultural, social e desportiva do Brasil.
Portanto, os PCEP’s foram elaborados a partir da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e visam subsidiar técnicos e professores, particularmente os que se encontram mais isolados e com menos contato com a produção enxadrística pedagógica atual.
2. Os PCEP’s e a Educação Básica
O Xadrez Pedagógico inserido na Educação Básica tem o objetivo de desenvolver as capacidades e habilidades cognitivas, educacionais e sociais dentro dos currículos acadêmicos, assegurando-lhes uma formação comum indispensável para o exercício do ensino do xadrez pedagógico em qualquer área de ensino.
Os PCEP’s nos Ensinos Infantil, Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, que será complementada, em cada sistema de ensino e instituição escolar, por uma base diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da educação, da cultura e do social.
3. Os PCEP’s na Educação Infantil
A Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança, até os 6 anos de idade. O professor de educação infantil é o mediador entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilitando a criação de condições para que elas possam, aos poucos, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro. Deve levar em conta que: "a criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar o ambiente."
É para essa criança, com essas características, que a Academia de Xadrez Pedagógico do Brasil pensou em criar uma ferramenta pedagógica na Educação Infantil, inserindo o Xadrez Pedagógico na sua formação pessoal, educacional, cultural, desportiva e social. São esses fatores que oferecem segurança para um desenvolvimento saudável, para uma auto-imagem positiva e para o desenvolvimento da identidade e da autonomia.
4. Fundamentos dos PCEP’s na Educação Básica
            a) Artes Enxadrísticas como meio de integração social.
-         Desenvolvimento da Expressão;
-         Desenvolvimento do Equilíbrio;
-         Desenvolvimento da Auto-estima;
-         Desenvolvimento do Autoconhecimento.
b) Pensamentos Enxadrísticos – Capacidade cognitiva.
-         Desenvolvimento da Ação;
-         Desenvolvimento da Percepção;
-         Desenvolvimento da Sensibilidade;
-         Desenvolvimento da Cognição;
-         Desenvolvimento da Imaginação.
            c) Linguagem Oral e Escrita – Criando condições pra o descobrimento do aspecto funcional da comunicação oral e escrita.
-         Desenvolvimento do Interesse;
-         Desenvolvimento da Curiosidade;
-         Desenvolvimento das Habilidades,
d) Matemática – Organização do pensamento e do raciocínio – lógico.
-         Desenvolvimento de Noções Matemáticas;
-         Desenvolvimento de Contagem;
-         Desenvolvimento das Relações Quantitativas;
-         Desenvolvimento das Relações Espaciais.
5. Os PCEP’s na Educação Infantil
(O Xadrez e o Lúdico)
MATERNAL - 3 ANOS
-         Criação de desenhos enxadrísticos;
-         Pinturas com desenhos sobre o xadrez;
-         Colagens;
-         Respeito e cuidado com os materiais produzidos individualmente e em grupo;
-         Valorização de suas próprias produções e das de outros colegas;
-         Observação e identificação das peças enxadrísticas;
-         Leitura de obras infantis correlacionadas com o jogo de xadrez, com base na narração, descrição e interpretação de imagens e objetos enxadrísticos;
-         Contagem oral das casas do tabuleiro;
-         Construção das primeiras idéias sobre quantidade;
-         Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas;
-         Exploração de diferentes procedimentos enxadrísticos para comparar grandezas;
-         Introdução às noções de medida de comprimento, por meio da utilização de medidas não convencionais mais aplicadas no tabuleiro de xadrez;
-         Exploração e identificação de profundidades geométricas das peças do xadrez como formas, tipos de contornos, tamanho etc;
-         Manipulação das peças de xadrez para o aperfeiçoamento de suas habilidades manuais;
-         Repertório de canções enxadrísticas para desenvolver a memória musical;
-         Participação em atividades que envolvem brincadeiras ( dinâmicas) e canções que dizem respeito ao xadrez;
-         Expressão de idéias por meio de desenhos.
INFANTIL I – 4 anos
-         Modelagem com base no jogo de xadrez;
-         Linguagem dos elementos das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço e textura;
-         Conhecimento das produções artísticas correlacionadas ao xadrez: desenhos, pinturas, colagens, ilustrações e fotografias;
-         Apreciação das suas produções e dos outros colegas, por meio da observação e da leitura;
-         Exploração dos espaços tridimensionais na realização de suas produções enxadrísticas;
-         Respeito às características pessoais correlacionadas: gênero, etnia,sexo, estrutura das peças de xadrez;
-         Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral e a notação numérica;
-         Bidimensionalidade, tridimensionalidade, faces planas, lados retos das peças e tabuleiro;
-         Identificação da posição de uma peça no tabuleiro gigante, explicitando a noção de sucessor e antecessor;
-         Introdução à noção de medida de comprimento correlacionado ao tabuleiro e as peças;
-         Reconhecimento de elementos básicos: frases, pontos, elementos que se repetem etc;
-         Produção de textos coletivos ditados oralmente para diversos fins;
-         Apresentação do alfabeto correlacionado ao jogo de xadrez;
-         Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento;
-         Trabalho com as letras do alfabeto.
INFANTIL II – 5 anos
-         Exploração e utilização de alguns procedimentos enxadrísticos necessários para desenhos, pinturas e modelagem, identificando seu uso nas produções do outro;
-         Apreciações das produções enxadrísticas e estabelecimento de correlações com suas experiências pessoais;
-         Iniciativa a autonomia para resolver pequenos problemas do cotidiano;
-         Participação em situações enxadrísticas nas quais os alunos escolhem os parceiros, os objetos e os espaços, agindo criativamente sobre eles;
-         Conhecimento e utilização de algumas regras elementares de convívio social e respeito a eles;
-         Valorização do diálogo como forma de lidar com conflitos;
-         Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram.
-         Identificação da posição do número numa série, explicitando a noção de sucessor e antecessor;
-         Relação entre um número e a sua respectiva quantidade;
-         Apresentação dos números, principalmente de  um a oito;
-         Utilização do raciocínio lógico – matemático para resolver e registrar problemas não – convencionais ou que envolvam o emprego de noções simples de cálculo mental;
-         Introdução às noções de medida de tempo, pela utilização do relógio de xadrez;
-         Associação e registro de um número relacionand0-o à sua respectiva quantidade;
-         Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos;
-         Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
-         Participação em situações que envolvem a necessidade de argumentar suas idéias e sues pontos de vista e de questionar as idéias e os pontos de vista do outro;
-         Narração de fatos em seqüência temporal e causal;
-         Reconto de histórias conhecidas correlacionadas com o xadrez pedagógico considerando suas características originais no que se refere á descrição de personagens, aos cenários e objetos, sem a ajuda do professor;
-         Identificação das letras do alfabeto, associando-as as palavras usadas no aprendizado do xadrez básico;
-         Apresentação das vogais em contextos enxadrísticos;
-         Participação em situações em que os alunos leiam, ainda que não o façam de maneira convencional;
-         Trabalhos com as letras do alfabeto correlacionando ao jogo de xadrez.
6. Os PCEP’s no Ensino Fundamental I
(O Xadrez como um Jogo)
-         Estabelecer relações entre características e comportamentos do ambiente em que vivem;
-         Aprender a formular questões;
-         Propor soluções para problemas;
-         Colocar em prática conceitos, procedimentos e atitudes;
-         Estabelecer relações mais próximas com o universo cultural dos alunos;
-         Ampliar as possibilidades de aproximação dos saberes específicos de todas as áreas de conhecimento;
-         Estabelecer um diálogo permanente entre o professor e o aluno;
-         Desenvolver o espírito crítico, a imaginação, o sentido de cooperação e o gosto pelo aprender;
-         Explorar a utilização da linguagem oral;
-         Propiciar a pesquisa em grupos;
-         Expressar sentimentos e opiniões defendendo seus pontos de vista e respeitando os dos outros colegas;
-         Conhecer semelhanças, diferenças, mudanças e permanências no modo de vida de algumas populações e de outras épocas e lugares que fazem parte da história enxadrística;
-         Desenvolver as capacidades de análise e síntese através das atividades motivadoras proporcionadas pelo xadrez pedagógico;
-         Valorizar as atividades em grupo, através da construção coletiva de ações críticas e cooperativas;
-         Preenchimento das planilhas enxadrísticas para facilitar a leitura e a interpretação das informações praticadas pelo xadrez pedagógico;
-         Utilização de registro de gráficos, desenhos e esquemas como recurso para expressar idéias, descobrir formas de resolução e comunicar estratégias de resultado.
7. Os PCEP’s no Ensino Fundamental II
(O Xadrez como uma Arte)
-         Favorecer a formação da identidade;
-         Possibilitar a análise e a realização de manifestações artísticas;
-         Desenvolvimento de posturas e valores às relações entre os colegas;
-         Desenvolver situações que favoreçam a imersão do aluno na comunidade;
-         Posicionamento individual do aluno para propiciar o desenvolvimento de sua autonomia intelectual;
-         Desenvolvimento de temas correlacionados com as relações sociais nas quais os alunos estão imersos;
-         Possibilitar o trabalho em diferentes fontes de pesquisa correlacionadas ao xadrez pedagógico;
-         Contribuir de forma intencional com o entendimento dos saberes, viabilizando o uso da linguagem enxadrística;
-         Estabelecer relações entre os conceitos estudados, a fim de que os alunos tenham subsídios para contribuir ligações entre os conhecimentos e a vida prática;
-         Construir ligações entre os conhecimentos e a vida prática.
8. Os PCEP’s no Ensino Médio
(O Xadrez como uma Ciência)
-         Correlacionamento de teorias como modelos explicativos;
-         Características de modelos científicos e de teoria científica;
-         Análise, avaliação e posicionamento pesquisados através de situações sistematizadas;
-         Subsidiar e ampliar o conhecimento sobre os assuntos mais debatidos na atualidade;
-         Apresentar o texto como base para o trabalho com técnicas do xadrez pedagógico;
-         Explorar textos enxadrísticos que permitam o diálogo com outras áreas do conhecimento;
-         O tratamento metodológico do xadrez pedagógico auxilia os alunos na construção de argumentações;
-         Desenvolver as capacidades de raciocínio, de resolução de problemas e de comunicação, bem como o espírito crítico e a criatividade;
-         Possibilitar ao aluno a compreensão dos conceitos utilizados no xadrez pedagógico, utilizando-se da contextualização dos conteúdos curriculares como um dos recursos para que o aluno possa sair da condição de espectador e chagar a atender as inter-relações do xadrez como ciência;
-         Permitir ao aluno trabalhar com um banco de dados, selecionando, organizando e sintetizando para obter uma interpretação e compreensão dos resultados com base em experimentos e demonstrações de partidas jogadas.
PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA: